Luanda, 1 de Agosto de 2025
Após os recentes episódios de vandalismo que atingiram com gravidade vários centros comerciais em Luanda, o Presidente da República, João Lourenço, dirigiu uma mensagem à Nação onde condenou veementemente os actos de destruição e anunciou medidas concretas de apoio aos empresários lesados.
Durante a comunicação, o Chefe de Estado afirmou que os acontecimentos verificados no início da semana não se trataram de simples manifestações, mas sim de acções premeditadas e criminosas com o objectivo de sabotar a economia nacional. “O que assistimos foram actos de destruição de património público e privado, assaltos e pilhagens que trouxeram luto, destruição e desemprego”, declarou o Presidente.
Em resposta, o Executivo angolano vai aprovar, já na próxima segunda-feira, um pacote de medidas destinadas a apoiar as empresas afectadas. As acções incluem o reforço da reposição dos stocks e a manutenção dos postos de trabalho ameaçados. “Estamos empenhados em garantir que as vítimas destes actos criminosos possam retomar as suas actividades com a maior brevidade possível”, assegurou.
O Presidente destacou ainda que o impacto destes actos vai além dos prejuízos económicos, uma vez que afectam directamente a oferta de bens e serviços essenciais à população e ameaçam o investimento privado, crucial para a criação de emprego no país.
A mensagem também serviu para apelar à união da sociedade angolana em torno dos valores da paz, da legalidade e da convivência pacífica, especialmente num momento em que Angola se prepara para celebrar os 50 anos de independência. “Não podemos tolerar mais dor e luto entre os angolanos”, sublinhou João Lourenço.
O discurso encerrou com agradecimentos às forças da ordem, aos profissionais de saúde, partidos políticos, igrejas e organizações da sociedade civil que se manifestaram de forma clara contra os actos de vandalismo, e reiterou a necessidade de reforçar a educação cívica e moral das camadas mais jovens da população.
O Jornal “Angola News” continuará a acompanhar as medidas de apoio e a situação dos centros comerciais nas zonas afectadas
