Eleições em Portugal: Dois vencedores e dois derrotados

A coligação centro-direita Aliança Democrática (AD) venceu as eleições legislativas em Portugal, realizadas ontem, 10 de Março. Conforme sinalizavam as últimas sondagens, a AD venceu com uma maioria apertada de 29,5% contra 28,7% do Partido Socialista (PS). Outro venceu destas eleições foi o “CHEGA”, um partido conhecido pelas suas narrativas da extrema-direita. Houve um crescimento expressivo do CHEGA nestas eleições, e o seu Presidente André Ventura considerou como o fim do bipartidarismo no país. Nas eleições de 2022, o CHEGA obteve 7,18% do total de votos e elegeu 12 deputados. Ontem, o CHEGA saiu mais fortalecido com 18,1% dos votos, elegendo 48 deputados.

Se os resultados das eleições deste último domingo sabeu derrota a Pedro Nuno Santos, Secretário do PS, o crescimento expressivo do CHEGA foi um chumbo às pretenções do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Em entrevista ao Jornal Expresso, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa revelou que não quer o CHEGA no governo.

A AD, vencedora das eleições, não conseguiu uma maioria absoluta que lhe permite governar de forma imperturbável. Deste modo, precisa de uma coalizão partidária para ter suporte legislativo. E para tal, só com uma “geringonça” com o partido de André Ventura (o CHEGA). Mas, Luís Montenegro não quer o CHEGA perto.

A questão que fica no ar: qual será a “Glicerina Política” que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa vai usar para curar o país da paralisia governativa.

Caso não houver consensos entre os partidos políticos na formação do governo, os portugueses podem voltar às urnas.

Luís Montenegro e André Ventura – Vencedores (…) Pedro Nuno Santos e Marcelo Rebelo de Sousa – Derrotados.

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