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O Presidente João Lourenço trabalha desde ontem, quinta-feira, na República Popular da China, onde desenvolve uma intensa agenda diplomática. Da visita oficial de Estado à China, o Presidente João Lourenço, inicialmente, manteve encontros com grupos de empresários chineses com investimentos em vários projetos, sobretudo em infraestruturas.
Em Beijing, o Presidente da República reuniu com o representante da empresa, Gezghouba Group Corporation (CGGC), construtora do projeto Hidro-elétrico de Caculo Cabaça. Seguiram-se outros encontros com Aero-Technology Internacional Engeineering Corporation (AVIC), empresa construtora do Aeroporto Internacional Dr. Agostinho Neto; Hebei Huatong Cable Group, empresa ligada à produção de alumínio; Satety Technology, empresa de Tecnologia e Zheijiang Sunshine Industrial Group.
Também, o Chefe de Estado angolano recebeu, Wang Tongzhou, PCA da China Road and Brige Corporation (CRBC), empresa de construção de infraestruturas rodoviárias, bastante ativa no território nacional. Por último, o Presidente João Lourenço recebeu o responsável da China Nacional Chemical Engeineering, Web Gang, empresa contratada para construir a refinaria do Lobito.
No cumprimento da visita oficial do Presidente Angolano à China, a convite do seu homólogo Xi Jinping, esta sexta-feira, o Presidente João Lourenço e a sua delegação mantiveram um encontro com o Primeiro Ministro Chinês, Li Qiang, e depois, uma reunião de cortesia com o Presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Nacional, Wu Bengguo. No encontro com o Primeiro-ministro Chinês, o Presidente João Lourenço afirmou que “foram desbloqueados, em grande medida, os constrangimentos apresentados por Angola relativamente aos compromissos com bancos e instituições credoras chinesas, encontrando-se assim medidas de alívio que não prejudicam os interesses de nenhuma das partes”.
Igualmente, o Presidente João Lourenço deixou claro que foi atendido o pedido do alargamento do prazo para o desembolso do financiamento da construção da barragem de Caculo Cabaça. Actualmente, a dívida pública com a China está fixada em 17 mil milhões de dólares americanos. A luta do Executivo é encontrar as melhores medidas para o alívio da dívida chinesa que, de alguma forma, tem pesado bastante nas despesas públicas do Estado angolano.
Da China, vêm boas notícias – a julgar pelos produtivos primeiros contactos diplomáticos.
